Relâmpago: Revista em casa a partir de 10,99

Governo aumenta imposto de importação sobre carros elétricos e híbridos

Alíquota fica na faixa entre 25% e 30% dependendo da tecnologia utilizada; imposto aumentará novamente em 2026 para 35%

Por Cristiane Barreto
1 jul 2025, 16h19
Longa Dolphin
Dolphin em sua visita à “longínqua” Campos do Jordão (SP) (Guilherme Fontana/Quatro Rodas)
Continua após publicidade

A partir de hoje, os impostos para carros elétricos e híbridos vão voltar a subir no  Brasil. O movimento começou ainda em janeiro de 2024 e faz parte de um plano gradual que prevê o retorno completo das tarifas até meados de 2026. A nova etapa da medida aprovada pelo Comitê-Executivo de Gestão da CAMEX (Câmara de Comércio Exterior), já tem os percentuais definidos, e afeta diretamente as montadoras que trazem todos os seus veículos de fora.

O aumento para os carros elétricos (BEVs) será de 8% nos impostos de importação, saindo de 10% para 18%. Os híbridos plug-in (PHEVs) passam de 12% para 20%, e os híbridos convencionais (HEVs) que utilizam motor a combustão combinado a um sistema elétrico mais simples, terão uma tarifa de 16% — antes, estavam em 10%.

Há estados em que os modelos híbridos também têm isenção do IPVA

O plano do governo é que em julho de 2026, os elétricos cheguem à carga máxima de 35%, os híbridos plug-in a 30%, e os híbridos convencionais a 25%. A política foi desenhada para estimular a produção local de veículos eletrificados, aproveitando os novos investimentos prometidos pelas montadoras nos últimos meses.

Propulsão: Híbrido (HEV) Híbrido Plug-in (PHEV) Elétrico a bateria (BEV)
Janeiro/2024 12% 12% 10%
Julho/2024 25% 20% 18%
Julho/2025 30% 28% 25%
Julho/2026 35% 35% 35%

Para manter algum nível de incentivo à eletrificação, a CAMEX permite que as empresas comecem a nacionalizar gradualmente seus modelos. As que apresentarem planos de produção local e compromissos com o uso de peças nacionais poderão ter acesso a regimes especiais de importação, com alíquotas diferenciadas por um período determinado.

Continua após a publicidade
Compartilhe essa matéria via:

A nova política deve impactar principalmente as montadoras que ainda não têm produção local e dependem exclusivamente de veículos importados. É o caso de marcas como GWM, BYD, Audi e Volvo, que cresceram nos últimos anos justamente por oferecer uma linha focada em eletrificados.

Com o aumento dos impostos, essas montadoras terão que rever suas estratégias — ou investem em fábricas no Brasil para tentar driblar a alta das tarifas, ou terão que repassar os custos para o consumidor.

Por outro lado, as montadoras que já estão consolidadas podem se beneficiar com o novo cenário. A Toyota, por exemplo, já fabrica híbridos no Brasil desde 2019. As chinesas BYD e GWM prepara-se para iniciar a montagem local ainda este ano, ajudando a evitar este imposto para parte de sua linha.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 9,90/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 10,99/mês*

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.