A BYD já testa em solo nacional os seus próximos lançamentos para o Brasil. O sedã médio King e o SUV Song Pro serão os híbridos mais baratos da marca chinesa por aqui, e entrarão em disputas de gente grande. Os modelos foram flagrados com camuflagem em Campinas, interior de São Paulo.
O primeiro a chegar será o BYD Song Pro, já no próximo mês de junho, de olho em modelos como Corolla Cross e Compass. Posicionado abaixo do atual Song Plus, que recentemente ganhou bateria maior para afastar-se do “irmão” menor, o SUV poderá ficar abaixo dos R$ 200.000, mas manterá um nível alto de equipamentos.
Entre os itens cotados estão a central multimídia giratória de 15,6 polegadas, quadro de instrumentos digital, ar digital de duas zonas, banco do motorista com ajustes elétricos e carregador de celulares por indução. O acabamento, segundo visto em unidades chinesas, é de qualidade, com variedades em texturas e superfícies emborrachadas, mas com mais peças de plástico rígido.
A motorização do Song Pro combina um motor 1.5 aspirado a outro elétrico. Juntos, eles entregam uma potência combinada de 197 cv. Diferentemente do Corolla Cross, porém, o BYD é um híbrido plug-in, ou seja, que necessita de recargas em redes elétricas externas.
Permanece em segredo o tamanho da bateria a ser utilizada no modelo importado ao Brasil, já que na China há opções de 12,9 e 18,3 kWh.
Já o BYD King, que chega logo em seguida, no mês de julho, terá uma missão tão árdua quanto a do Song Pro: tirar o reinado do Toyota Corolla sedã. Para isso, ele promete ir além de design, espaço e equipamentos, mas focar em desempenho e consumo/autonomia.
O conjunto mecânico do sedã médio para o Brasil ainda não é conhecido, já que existem duas opções na China. Porém, mesmo com a motorização de entrada (que é a mesma do atual Song Plus), são números superiores aos do Corolla. Trata-se de um motor 1.5 aspirado de 110 cv unido a um elétrico de 179 cv. Juntos, entregam 224 cv. A bateria tem 8,3 kWh de capacidade, com 46 km de autonomia elétrica e necessidade de recarga.
Na versão mais cara, o King combina o mesmo motor 1.5 de 110 cv a um elétrico mais potente, de 197 cv. Neste caso, a bateria também é maior, de 18,3 kWh, que promete alcance elétrico de 120 km. uma autonomia combinada de 1.200 km e consumo de 28 km/l.
Por dentro há materiais emborrachado, variedade de texturas, tela giratória de 15,6″, quadro de instrumentos de 8,8″ e seletor de marchas giratório.