As diferenças entre o Citroën C3 AirCross brasileiro e o europeu

Lançado primeiro na Índia e, depois, no Brasil, o novo Citroën C3 AirCross chega agora à Europa – mas com diferenças em relação ao modelo que conhecemos por aqui. Assim como aconteceu com o novo C3, o SUV do “primeiro mundo” mostra semelhanças com o dos países emergentes, mantém a capacidade de sete lugares, mas tem opções híbridas e até elétricas.

De cara é nítido que se trata da mesma carroceria para ambos os modelos, especialmente nas laterais, que mantêm os vincos e os formatos das janelas. As rodas têm desenhos exclusivos, mas as medidas não foram divulgadas.

As maiores mudanças de estilo ficam na dianteira e na traseira, que tomam distância para o modelo vendido na Índia e no Brasil. A começar pelos faróis, que formam letras “C”, e são full-led – por aqui, os faróis são halógenos. Por lá, além de novos para-choques, mais elaborados, o SUV também já ostenta o novo logo da Citroën, diferente do brasileiro, que mantém o antigo.

A traseira do C3 AirCross europeu é mais próxima da vista no brasileiro, mas com evidentes mudanças, novamente em lanternas (com leds), para-choques e logotipo. O nome “AirCross” fica em posição central, abaixo (de novo) do logo atual da marca.

Não foram reveladas imagens do interior do SUV, que também terá opções de sete lugares, como no que roda em nossas ruas. Porém, ele deverá ter o mesmo layout interno do novo C3 europeu (veja abaixo), completamente diferente do nacional, com traços horizontais, quadro de instrumentos “camuflado” e acabamento caprichado, com direito a tecido no painel.

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A CIitroën também não detalhou os conjuntos mecânicos disponíveis para o modelo, mas revelou que ele terá versões a combustão, híbridas e até uma elétrica. Esta última poderá ser equipada com um motor elétrico dianteiro de 156 cv e ter um alcance projetado de 402 km, no ciclo WLTP.

Esta não é, porém, a primeira aparição do C3 AirCross na Europa. O modelo já havia sido apresentado por lá em sua versão Opel/Vauxhall, que ganha o rebatismo de Frontera e passa por mudanças de estilo ainda mais profundas para adequar-se às marcas antes pertencentes à GM.

O Frontera será equipado com motor 1.2 turbo acompanhado de sistema híbrido-leve, e terá uma opção elétrica. Ainda não se sabe se ele terá versões de sete lugares ou se a opção será restrita ao C3 AirCross “original”.