As elevadas pressões nos novos motores turbo com injeção direta a gasolina podem reduzir a vida útil e aumentar o custo de manutenção, se compararmos com motores tradicionais? – Gianluca Fedele, Ribeirão Preto (SP)
Não há esse risco, apesar de as pressões máximas de combustão serem mais elevadas. Esses motores são desenvolvidos de forma a suportar as cargas previstas em projeto e obtidas posteriormente em testes. O conceito dessa tecnologia é injetar o combustível não no coletor de admissão a uma pressão de cerca de 4 bars, como acontece no sistema tradicional, mas diretamente na câmara de combustão, a 150 bars na média. Com pressões tão elevadas, é possível pulverizar o combustível a ponto de formar partículas microscópicas, que permitem uma queima mais eficiente, gerando mais economia e potência. Mas não pense que essa tecnologia é tão nova assim. O Mercedes-Benz 300SL de 1955 (“Asa de Gaivota”) foi o primeiro carro de série a usar esse conceito, desenvolvido pela Bosch.
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