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Quanta potência a direção hidráulica rouba do motor de um carro?

Correio Técnico: as dúvidas dos leitores respondidas pela QUATRO RODAS

Por Da Redação
Atualizado em 4 Maio 2021, 09h32 - Publicado em 3 Maio 2017, 16h11
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  • Jaguar XF SV8
    (Marco de Bari/Quatro Rodas)

    Quanta potência a direção hidráulica rouba do motor de um carro? A direção elétrica evita isso? – Felipe Martorani Moraes, Paulínia (SP).

    Um sistema de direção hidráulica para carro de passeio de pequeno porte consome cerca de 1.300 watts (1,8 cv) em linha reta ou 4.300 watts (3,2 cv) em manobras de estacionamento.

    O sistema elétrico consome bem menos, cerca de 470 watts ou 0,6 cv, pois não é necessário manter uma bomba hidráulica funcionando o tempo todo, além de ser um conjunto mais eficiente.

    O primeiro carro de série a fornecer a direção servoassistida hidraulicamente foi o Chrysler Imperial 1951. No ano seguinte, o Cadillac também ofereceu esse conforto.

    Esse sistema utiliza uma bomba hidráulica, um conjunto de válvulas e um pistão de dupla ação que atua sobre o conjunto de direção, reduzindo o esforço do motorista. Caso a correia de acionamento quebre, a pressão cairá e o motorista terá que aplicar mais força ao volante. O bom é que o carro continuará sob total controle.

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    O sistema eletro-hidráulico difere do hidráulico por ter a bomba hidráulica acionada por motor elétrico próprio e não pelo motor de carro, ou seja: ela já demanda menos potência do que a hidráulica.

    A direção 100% elétrica utiliza só um motor elétrico para reduzir o esforço no volante. Sensores detectam a posição e o torque aplicado por meio do volante na coluna de direção e um computador determina o torque a ser aplicado pelo motor elétrico no mecanismo de direção.

    O grande mérito desse sistema é sua capacidade de modular o esforço conforme a velocidade do carro e permitir a integração de auxílios eletrônicos ao motorista que atuam sobre o volante, como assistentes que mantêm o veículo na faixa, além de ajudar a reduzir o consumo de combustível.

    Por outro lado, em veículos de pegada mais esportiva, a hidráulica ainda tem seus defensores por ter funcionamento mecânico e não tão dependente de módulo eletrônico e sensores que atenuam a sensibilidade ao volante.

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