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Quando andamos com o carro de ré, isso é contado no hodômetro?

No passado, era possível reduzir a quilômetragem andando em marcha a ré. Hoje, os métodos dos enganadores é mais sofisticado

Por Da Redação
Atualizado em 4 Maio 2021, 09h39 - Publicado em 11 abr 2017, 18h10
Hodômetros mecânicos eram mais fáceis de serem fraudados
Hodômetros mecânicos eram mais fáceis de serem fraudados (arquivo/Quatro Rodas)

Quando andamos com o carro de ré, isso é contado no hodômetro? – Wolner Bergamaschine, por e-mail.

Os hodômetros mecânicos mais antigos podem ser acionados no sentido inverso e, com isso, reduzir a quilometragem indicada. Mas alguns modelos mecânicos modernos têm um dispositivo que não só não reduz como aumenta a quilometragem indicada.

Os contadores analógicos funcionam por meio de cabo de aço, numa extremidade ligada geralmente a uma saída na caixa de transmissão – no Fusca, era conectado à roda dianteira esquerda. Na outra extremidade, o cabo é conectado a um conjunto de engrenagens calibradas de modo que cada número de voltas mude um dígito no mostrador. A cada dez mudanças desse dígito, ele volta a zero e o segundo dígito avança um número, e assim por diante.

Já os hodômetros eletrônicos são mais difíceis de serem fraudados, contabilizando corretamente a quilômetragem feita em marcha a ré. Eles usam uma roda dentada, ou com “janelas”, e um sensor magnético, que conta os pulsos conforme a passagem pela roda dentada. Nesse sistema não há cabo de acionamento, mas um único fio que liga o motor ao painel de instrumentos.

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A unidade de controle do motor conta os pulsos e monitora a distância percorrida pelo carro. Assim, se alguém conseguir voltar o hodômetro no painel, o mesmo não acontecerá com a unidade de controle do motor. Por isso as concessionárias podem acessar o sistema e informar a real quilometragem do veículo.

Contador digital também pode ser violado, mas o registro fica na central eletrônica
Contadores digitais também podem ser violados, mas o registro real fica na central eletrônica (arquivo/Quatro Rodas)

Os dados da central eletrônica costumam ser invioláveis – ou indicam quando houve alguma alteração. Mas hoje já existem aparelhos clandestinos que conseguem alterar apenas os dados apresentados no painel de instrumentos.

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Para saber se um veículo com hodômetro digital foi adulterado dessa forma, é preciso levar o carro até uma autorizada devidamente equipada com scanners oficiais – aparelhos de diagnóstico mais simples, como os que funcionam através de aplicativos, não são capazes de dizer se houve violação dos dados.

 

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