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Por que carros com câmbios CVT têm simulação de marchas?

O câmbio pensado para não ter marchas se sai melhor ou pior quando imita automáticos convencionais?

Por Henrique Rodriguez
24 jun 2023, 16h35
Transmissão X-Tronic CVT da Nissan
Transmissão X-Tronic CVT da Nissan (Divulgação/Nissan)

Por que os fabricantes fazem pré-programação de um número de marchas no câmbio CVT em vez de aproveitar as infinitas relações que ele proporciona? – Felippe Pellegrino de Oliveira, Juiz de Fora (MG).

Transmissões CVT levam vantagem por manter o motor na rotação ideal de funcionamento. Entregam o melhor balanço entre performance, conforto e consumo do veículo por ter relações de marchas infinitas e mudanças de relações imperceptíveis.

Seria o melhor de todos os mundos, não fosse um detalhe: o CVT não dá ao motorista a sensação de estar no controle do automóvel. Por demanda dos próprios consumidores, que ainda gostam de sentir o câmbio “trabalhando”, os fabricantes resolveram passar a emular trocas de marcha.

O problema é que, pelo menos na teoria, a simulação de marchas tiraria dele justamente sua maior vantagem: a eficiência de trabalhar sempre na rotação ideal. Afinal, um carro com CVT simulando marchas bebe mais (ou anda menos) que um CVT “puro”?

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Como não há um mesmo modelo que seja equipado com os dois tipos de CVT para que seja possível um teste comparativo com resultados exatos, perguntamos isso para Honda, Nissan e Toyota, que usam esse tipo de transmissão em vários de seus modelos.

De acordo com a Toyota, que programou o CVT de Corolla e RAV4 para simular sete marchas, “o sistema se adapta ao estilo de direção do motorista brasileiro e garante conforto sem alterar o consumo”.

A Nissan diz que há diferenças, mas são desprezíveis. No Kicks, único carro da marca à venda no Brasil com emulação (que funciona apenas quando o curso do acelerador ultrapassa os 70%), a função “não tem efeito visível – para o bem ou para o mal – no consumo. Quanto ao desempenho, também não há um ganho que faça diferença”. 

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Os City, HR-V e Civic simulam até sete marchas. A Honda diz que isso não influencia no consumo. Porém, de acordo com Ronaldo Ernesto, gerente de pesquisa e desenvolvimento da marca, a melhor performance é alcançada sem emulação. “O câmbio CVT trabalhará na melhor relação de transmissão possível para o momento de condução”.

 

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