Por que o Proconve L7 fez carros beberem mais, se a meta é poluir menos?
Aumento no consumo de combustível tem a ver com maior emissão de CO2 e aumento de peso por conta de novos componentes mecânicos
Guilherme Yokomizo, São Paulo (SP)
De forma genérica, quando se busca a redução das emissões, são de gases nocivos como hidrocarboneto, monóxido de carbono e óxido de nitrogênio, que são trabalhados. E alguns ajustes do motor podem, sim, piorar um pouco o consumo, pois ele está ligado a mais emissão de CO2, que não é uma emissão nociva, e sim um gás de efeito estufa, e o Proconve L7 cuida das nocivas.
Uma dessas modificações que aumentam o consumo podem estar ligadas, por exemplo, ao enriquecimento da mistura ar/combustível em alguns regimes para diminuir, justamente, os gases nocivos gerados pela queima.
Além disso, há mudanças que adicionam peso aos veículos e, quando isso ocorre, geralmente contribui para aumentar o consumo.
Como diz o consultor Everton Lopes, mentor de tecnologia e energia a combustão da SAE Brasil, “se não há uma mudança de motor, só um ajuste do veículo para atender as novas exibições, certamente ele vai ter mais sistemas de redução das emissões embarcado, como, por exemplo, mais catalisadores, filtros de carvão ativado para redução das emissões evaporativas do tanque do combustível e outros equipamentos que vão aumentar o peso do veículo”.