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Por que certas versões de um carro desvalorizam menos que outras?

Consultamos especialista da KBB para entender por que certas versões de um mesmo carro são tão mais valorizadas que outras no mercado de usados

Por Daniel Telles
Atualizado em 1 jul 2021, 15h11 - Publicado em 25 abr 2020, 07h00
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  • Cruze: mesmo com chave ausente o motor liga
     (João Mantovani/Quatro Rodas)
    Cruze: mesmo com chave ausente o motor liga
    Desvalorização chega a ser dez vezes maior em determinadas versões do mesmo carro (João Mantovani/Quatro Rodas)

    Analisando a tabela de preços de QUATRO RODAS elaborada mensalmente em conjunto com a KBB Brasil, podemos verificar que versões do mesmo carro muitas vezes têm taxas de desvalorização discrepantes.

    Um Volkswagen Polo 1.6 MSI, por exemplo, tem desvalorização de 8,95%. Já a taxa para um Polo Highline 200 TSI é de 2,78%.

    Para entender por que essa situação ocorre, QUATRO RODAS consultou o gerente de precificação da KBB Brasil, Fernando Barros.

    VW Polo Highline 2021
    VW Polo Highline desvaloriza quatro vezes menos que o Polo 1.6 MSI (Divulgação/Volkswagen)

    Segundo o especialista, a taxa de desvalorização é elaborada de acordo com cada versão e não por modelos.

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    “A taxa de desvalorização aferida pela KBB Brasil leva em conta cada versão de um modelo que analisamos. Portanto, cada versão do carro segue, até certa medida, a sua própria reputação no mercado.”

    Isso porque, segundo Barros, cada versão atua de maneira diferente e, muitas vezes, mirando em diferentes tipos de consumidor.

    Renault Sandero RS amarelo
    Renault Sandero RS: configuração esportiva do hatch atua de maneira diferente no mercado quando comparada às demais versões (Divulgação/Renault)

    “Por exemplo, se observarmos as curvas históricas das versões 1.0 e 1.6 de um Renault Sandero, teremos uma taxa de desvalorização bem diferente da versão 2.0 R.S., que cumpre um papel de nicho dentro da gama do hatch. Logo, é inevitável que esta versão tenha uma taxa distinta das demais.” afirma.

    Ainda de acordo com Barros, outro fator que pode influenciar na curva de desvalorização é a chegada de equipamentos que não foram bem aceitos pelo mercado.

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    Outro exemplo que pode causar diferenças nas taxas de desvalorizações de um carro é alguma tecnologia mal aceita, como os câmbios automatizados de uma embreagem, que tendem a provocar maior desvalorização em comparação com as versões de um mesmo carro com câmbio manual ou automático convencional.” conclui.

    O contrário também é verdade: versões com itens que caíram no gosto popular tendem a ser mais visadas no mercado de usados e, portanto, mais valorizadas.

    É o que explica o índice tão baixo de desvalorização do Polo Highline 200 TSI: tem motor mais potente e econômico, além de vir, na maioria dos casos, com quadro de instrumentos digital, inexistente na versão 1.6 MSI.

    Desta forma, o que se pode afirmar é que cada versão tem um comportamento diferente no mercado, de acordo com sua proposta e equipamentos.

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