Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Por que a fibra de vidro não é mais utilizada em carros?

Famosa pelo uso em veículos fora de série, ela acabou substituída por outros tipos de compostos.

Por Redação
Atualizado em 3 Maio 2021, 15h31 - Publicado em 10 ago 2016, 14h04

Corvette 1953 com carroceria de fibra de vidro

Por que a indústria automotiva não utiliza mais fibra de vidro nos carros? – Ricardo Barreto, por e-mail.

A fibra de vidro deu lugar tanto ao plástico – que é mais leve e flexível, pode ser produzido nas cores desejadas sem necessidade de pintura adicional e (mais importante) ainda pode ser trabalhado em larga escala – como ao alumínio e aço – que perdeu peso com o tempo e passou a ser usado em construções que combinam chapas de espessura diferentes a fim de aumentar a resistência e ainda deixar o veículo mais leve.

No Brasil, durante o período de limitação das importações, ficaram famosos os fora de série feitos de fibra de vidro, como o Puma e os diversos modelos de bugues.

Com a decadência dos veículos desse tipo e as exigências da produção em escala industrial, a fibra acabou caindo em desuso – sua fabricação através da laminação é um processo simples, mas quase artesanal, permitindo uma escala bem menor que a obtida com chapas de metal ou plástico injetado.

Hoje, são poucos (e valorizados) os especialistas no reparo de carrocerias feitas com esse material, como Domingos Avallone, o mais famoso restaurador de fibra de vidro no Brasil.

Continua após a publicidade

Voltando mais na história, foi em 1941 que Henry Ford revelou o precursor dos carros de fibra, só que em vez de vidro usou soja, trigo e outros vegetais (inclusive o cânhamo!) e resina fenólica. Doze anos depois, a GM lançou o Chevrolet Corvette produzido de fibra de vidro e resina poliéster. Daí para a frente, a fibra de vidro tornou-se a preferida quando o projeto exigia pouco peso, flexibilidade no design e facilidade de produção em lotes pequenos.

Depois vieram outros materiais compostos em opção ao aço, como a fibra de carbono (no caso de projetos mais caros e exclusivos), o alumínio e o próprio plástico, que é muito usado hoje na fabricação de portas, capôs, tampas e diversas peças de acabamento.

Até mesmo o Corvette deixou de ter carroceria de fibra de vidro convencional em 1973. O material ainda compõe cerca de 20% dos painéis externos, mas no restante foi substituído por alumínio, fibra de carbono e plástico.

Publicidade

Consulte a Tabela KBB

Selecione o carro que você quer vender ou comprar

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.