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Nova gasolina com mais etanol pode danificar carros importados?

Leitor questiona se a nova gasolina pode comprometer híbridos importados, mas a resposta vale para qualquer carro importado: os motores sabem lidar com etanol

Por João Vitor Ferreira
Atualizado em 22 jan 2025, 12h25 - Publicado em 22 jan 2025, 09h00
VOLVO XC90
A pior coisa que existe é o combustível adulterado  (Fernando Pires/Quatro Rodas)
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Híbridos importados que não são flex estão preparados para nossa gasolina com etanol (até 35% comum e 25% premium) sem danificar os componentes do motor?

José Roberto Gonçalves, Porto Alegre (RS)

Se uma marca quer vender carros no Brasil, ela tem de garantir que os seus motores estejam preparados para a mistura do nosso combustível. Os componentes desses motores devem ser constituídos de materiais que convivem com a nossa gasolina e apresentem durabilidade comprovada.

De acordo com Erwin Franiek, presidente da SAE4Mobility e especialista em motores, se a mistura de etanol na gasolina estiver entre 22 e 40%, não há grandes riscos para os componentes dos motores.

Erwin explica que a responsável por entender e adaptar a mistura ar-combustível, de acordo com a propriedade da gasolina que foi colocada no tanque, é a chamada sonda lambda. Também conhecida como sensor de oxigênio, ela capta os gases que saem do motor, depois da queima da mistura, para definir a quantidade de oxigênio que resta e, desse modo, transmitir a informação para o sistema de injeção.

Sonda-Lambda
Prazer, sonda lambda (Divulgação/Quatro Rodas)
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“Mesmo que não seja flex, todo o sistema eletrônico possui uma grande adaptabilidade que permite toda essa variação. Assim, os veículos têm capacidade de se autorregular quase que perfeitamente”, afirma o engenheiro.

O maior problema são os combustíveis adulterados. Esses podem ter níveis muito altos de etanol, ou até mesmo outras substâncias como a água e sabe-se lá mais o quê. Nesse cenário, é certo que os componentes estarão comprometidos, uma vez que a tecnologia não é adaptada para essa mistura.

Posto combustível gasolina álcool diesel petrobras (6)
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

“Uma mistura adicional de etanol hidratado na gasolina, por exemplo, pode ser fatal para os componentes em contato com o combustível, pois eles ainda não foram desenvolvidos para essa hidratação”, diz Erwin. 

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