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Correio Técnico: por que os carros elétricos não têm grade do radiador?

Apesar de não parecer, esses modelos possuem sistema de arrefecimento. Mas não é para o motor

Por Rodrigo Ribeiro
Atualizado em 1 jul 2021, 15h06 - Publicado em 17 dez 2019, 07h00
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  • Volkswagen ID.3
    No ID.3 só a entrada de ar inferior já basta (Divulgação/Volkswagen)

    Por que os carros elétricos não têm necessidade de grade na dianteira, já que também contam com reservatório de líquido de arrefecimento? – Marcio Maximilian, Sorocaba (SP)

    Porque os poucos elementos que esquentam não demandam uma tomada de ar tão grande.

    O fluido de arrefecimento que eles possuem é usado para refrigerar o inversor de corrente (que transforma a eletricidade de alternada para contínua, e vice-versa) e, em alguns modelos, o conjunto de baterias.

    Já o motor elétrico, na maioria das vezes, conta apenas com refrigeração a ar, por gerar menos calor.

    Outro trocador de calor que é mantido nos elétricos é o usado no sistema de ar-condicionado, que é basicamente o mesmo de carros convencionais, mas com compressor elétrico, em vez de mecânico.

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    Retirar as grades melhora a eficiência, pois isso reduz o arrasto aerodinâmico.

    Por esse motivo, aliás, diversos carros, incluindo o nacional Chevrolet Spin, possuem aletas móveis à frente do radiador que se fecham quando o motor está frio ou há grande fluxo de ar para melhorar a eficiência energética.

    Troca-troca

    Baterias de íon-lítio geram muito calor, algo que foi resolvido pelos cientistas
    O calor das baterias e inversores do I-Pace é reaproveitado para climatizar o interior do veículo (Divulgação/Jaguar)
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    A forma menos eficaz de gastar eletricidade é para gerar calor. Por isso, em um elétrico, o ar-condicionado gasta mais energia no modo de aquecimento do que refrigeração.

    Para contornar isso, muitos modelos elétricos usam o calor que as baterias geram durante o processo de descarga e carga (durante as frenagens regenerativas). Isso é possível com um circuito de arrefecimento próprio e exclusivo dos acumuladores.

    O processo também pode ser inverso: se necessário, o carro pode usar o calor da cabine ou do motor para esquentar as baterias, cujo ápice de eficiência acontece em um delta (variação) de temperatura muito restrito.

    Tem outras dúvidas? Envie sua pergunta para correiotecnico@abril.com.br!

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