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Controle de tração aumenta o consumo do carro? Saiba quando desligar o sistema

Entenda como o sistema funciona, seu real impacto no consumo do carro e quando é recomendado desligá-lo sem afetar a segurança

Por Henrique Rodriguez Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 set 2025, 09h48 - Publicado em 28 set 2025, 09h46
Renault Kwid Off road
 (Christian Castanho/Quatro Rodas)
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Uma dúvida comum entre motoristas é se o controle de tração faz o carro gastar mais combustível. A resposta é direta: não, o uso do sistema de controle de tração (TCS ou TC) não aumenta o consumo de combustível do seu veículo. Pelo contrário, seu objetivo é otimizar a performance e a segurança.

Como o controle de tração funciona?

controle de estabilidade
(Marco de Bari/Quatro Rodas)

O controle de tração é um sistema de segurança ativa que impede as rodas de patinarem durante acelerações, especialmente em pisos de baixa aderência. Sensores monitoram a velocidade de cada roda de forma independente. Se o sistema detecta que uma roda está girando mais rápido que as outras — um sinal claro de que está patinando —, ele atua para restaurar a aderência perdida.

O sistema pode reduzir o torque enviado pelo motor àquela roda específica ou, em uma ação mais refinada, aplicar uma leve pressão de freio sobre ela. O objetivo é apenas um: impedir o desperdício de energia com o giro em falso.

Botão do controle de estabilidade da Chevrolet S10
Botão de controle de estabilidade (Christian Castanho/Quatro Rodas)
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Por evitar que o motor trabalhe sem transferir potência para o asfalto, o controle de tração, na prática, evita o gasto desnecessário de combustível. O mesmo vale para o controle de estabilidade (ESC), um sistema ainda mais complexo que utiliza os mesmos sensores para corrigir a trajetória do veículo em curvas, sem impacto no consumo ou no desgaste dos freios.

Quando e por que desligar o controle de tração?

Se o sistema é um recurso de segurança fundamental, a presença de um botão para desativá-lo pode parecer contraditória. No entanto, a desativação é recomendada em situações muito específicas, onde um certo grau de patinagem das rodas é necessário para que o carro se mova.

Renault Kwid Off road
(Christian Castanho/Quatro Rodas)
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Em atolamentos na lama, areia ou neve, por exemplo, o controle de tração pode interpretar o giro das rodas como uma falha e cortar a força do motor. Nessas condições, desligar o sistema temporariamente permite que as rodas girem e “cavam” o terreno em busca de uma superfície com mais aderência.

A outra situação é a condução esportiva em autódromos. Pilotos experientes desativam os controles de tração e estabilidade para ter domínio total sobre as reações do carro, permitindo derrapagens controladas para contornar curvas de forma mais rápida, uma técnica que exige habilidade e ambiente seguro.

  • Terrenos de Baixa Aderência: Em pisos como lama, areia ou neve profunda, um leve giro das rodas pode ser necessário para que o carro consiga se movimentar. Nessas horas, o controle de tração pode cortar excessivamente a potência, impedindo o veículo de sair do lugar. Desligá-lo temporariamente pode ser a solução.
  • Condução Esportiva: Em circuitos fechados, pilotos experientes podem desativar o controle de tração e estabilidade para ter mais controle sobre o comportamento do carro, permitindo derrapagens controladas e, potencialmente, um desempenho mais rápido.
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Civic Si
(Fernando Pires/Quatro Rodas)

Para o uso diário em ruas e estradas, a regra é clara: mantenha sempre os sistemas de tração e estabilidade ligados. Eles são assistentes vitais para a sua segurança, que trabalham a seu favor sem cobrar a conta no posto de combustível. Desligar o sistema não trará economia e só deve ser feito nas situações pontuais mencionadas.

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